Grande parte das informações que temos sobre os combustíveis fósseis se refere ao efeito poluente causado pela emissão dos gases de efeito estufa, gases poluentes, que aumentam as chances de ocorrência do aquecimento global e, em consequência, das mudanças climáticas.
Mas a saúde das pessoas também corre perigo com a dependência em larga escala deste tipo de energia. Um estudo publicado pela revista científica britânica The Lancet destaca que devido às mudanças climáticas, as populações do mundo todo estão ficando cada vez mais vulneráveis, expostas a inúmeras doenças.
As temperaturas altas são responsáveis pelo agravamento de problemas cardiovasculares e respiratórios, que podem causar infarto ou derrame.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres usou o estudo para alertar os líderes mundiais sobre a importância da conscientização urgente sobre as consequências graves que as mudanças climáticas podem trazer.
Ainda segundo o estudo, a taxa de mortalidade de pessoas com mais de 65 anos em todo o mundo aumentou muito nos 43 países analisados, registrando crescimento de 68% entre 2000 e 2004 e entre 2017 e 2021. Além disso, em 20 anos, o relatório também aponta que as populações do mundo inteiro foram expostas a um aumento médio da temperatura no verão duas vezes maior que a média global.
Outro ponto importante publicado pela The Lancet é relativo aos danos causados pela exposição ao calor extremo, que vão desde lesões renais agudas, insolação, resultados adversos para mulheres grávidas, sono ruim, saúde mental debilitada, agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias etc.