O ODS2 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) pretende acabar com todas as formas de fome e problemas de nutrição até 2030. Tudo para garantir que todas as pessoas tenham acesso suficiente a alimentos nutritivos. E, para isso, é necessário enfrentar as quatro dimensões da segurança alimentar:
Segurança Alimentar
- Estabilidade no acesso aos recursos necessários para produção de alimentos;
- Disponibilidade de alimentos suficientes;
- Disponibilidade de alimentos suficientes;
- Utilização dos alimentos de forma adequada.
Mas as ações de combate à fome vão além da produção de alimentos e dependem de uma reorganização econômica. E a pandemia chegou deixando bem claro que as pessoas, as comunidades e a economia estão interligadas. Agora, o esperado é que a mobilização diante da crise nos leve a um modelo mais sustentável e preparado para administrar os riscos com maior eficiência.
Os pesquisadores do tema apontam que a solução pode estar em um modelo econômico de baixo carbono. Estudo liderado pelo WRI Brasil e pela New Climate Economy revela que o Brasil tem potencial para adotar um novo curso econômico neste contexto, aplicando tecnologias e leis que já existem. O trabalho destaca que é necessário estabelecer uma infraestrutura de qualidade, inovação e de implementação de medidas para o aumento da eficiência na produção agropecuária. E também reforça o papel do setor agrícola: “Este estudo evidencia que em nenhum setor as vantagens de uma rápida transição para uma economia de baixo carbono são tão fortes quanto no agropecuário”. Apresenta uma perspectiva otimista, citando que práticas sustentáveis e de baixo carbono podem gerar importante crescimento do PIB, com ganho total acumulado de R$ 2,8 trilhões até 2030.