Em recente reunião do G20, foi definida a criação de um fundo global para o enfrentamento das pandemias. As conversações entre os países ainda estão em fase inicial, mas já se sabe que a ferramenta deve estar abrigada no Banco Mundial.
O consenso em torno do tema existe, mas há quem avalie que a novidade pode enfraquecer a Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo. Ponto comum também parece ser que, qualquer que seja o fundo, ele precisa ser financiado por cinco anos.
EUA e Indonésia têm pressionado por esse fundo alegando que irá ajudar o mundo a se preparar melhor para lidar com futuras pandemias. Depois de diversas reuniões de ministros financeiros em Washington, a Indonésia, que abriga o G20, soltou um comunicado confirmando que o G20 “chegou a um consenso” para estabelecer o fundo para lidar com o que chamou de descompasso de financiamento para prontidão, prevenção e ação em pandemias.
O texto diz que a opção mais eficiente seria um fundo financeiro intermediário abrigado no Banco Mundial, e o objetivo é finalizar detalhes até a reunião dos ministros da Saúde do G20 agora, neste mês de junho.
A OMS e o Banco Mundial estimaram um valor: US$ 10,5 bilhões, e que qualquer fundo de prontidão precisaria ser financiado por cinco anos, o que sugere um pedido por US$ 50 bilhões.