Conhece uvaia, butiá, cambuci, juçara?

Todas são frutas nativas da Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em diversidade de vida do planeta. O ecossistema se estende por 17 estados brasileiros localizados no litoral. Mas ao longo da história, essa floresta vem sofrendo o impacto de desmatamentos sucessivos, práticas agropecuárias não sustentáveis e expansão urbana acelerada.

Há mais de 20 anos, preocupado com a possibilidade de que essas frutas desaparecessem por completo do mapa do Brasil, o Instituto Auá criou uma estratégia para restaurar a floresta seguindo um modelo de desenvolvimento sustentável. O ponto de partida é capacitar as pessoas e disseminar a ideia de que conservar Mata Atlântica é um bom negócio.

A valorização econômica das árvores nativas gera renda para os produtores e coloca no mercado um produto que pouca gente conhece. Picolé de cambuci, polpa de uvaia e juçara congelada. Para o consumidor urbano, provar esses frutos é uma forma de educação ambiental. Para o agricultor, traz identidade ao seu território.

O Instituto Auá estruturou uma cadeia produtiva que conta com o Armazém Biomas, distribuidora com câmeras frias que armazenam os frutos; uma linha de produtos com a marca Empório Mata Atlântica; e ainda, o serviço de buffet e oficinas gastronômicas Sabor Nativo. Tudo isso com o objetivo de facilitar a aquisição e aproximação das pessoas das grandes cidades aos frutos da Mata Atlântica.