Os problemas enfrentados pelo nosso planeta atualmente “roubaram” a importância e as comemorações do Dia Internacional da Terra, celebrado em 22 de abril. A data foi estabelecida em 1970, nos Estados Unidos, com um fórum ambiental que reuniu cerca de 20 milhões de pessoas e foi fundamental para aprovação de leis do setor.
A ideia de promover a consciência ambiental e desenvolvimento sustentável da efeméride ganhou contornos, este ano, mais dramáticos, já que estamos diante de alertas de que as nações não estão trabalhando adequadamente questões relacionadas ao meio ambiente. E, pior, que a humanidade se aproxima perigosamente do prazo para que as mudanças climáticas se tornem irreversíveis.
O panorama não é nada animador, nem parece existir avanço suficiente para comemorações. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, por exemplo, divulgou que a última década apontou o nível mais alto de gases de efeito estufa da história. Para que não cheguemos ao limite estabelecido no Acordo de Paris (1,5 grau Celsius), as emissões devem parar de aumentar antes de 2025 e cair 43% até 2030. E o relógio não para…