Em 2021, segundo o especialista Leonardo Trevisan, o mundo cresceu, em termos médios, 5,5%. Para 2022, a tendência é de que o número caia para 4,1%, enquanto em 2023 deve ser de 3,2%.“Com certeza a desigualdade vai aumentar, o grande efeito da pandemia foi acelerar e aumentar as duas velocidades, de pobres e ricos, alguns motivos aceleraram essa desigualdade, e o processo de vacinação desigual no mundo é um deles”, avaliou.Da mesma forma, Trevisan lembra que os países ricos também estão enfrentando problemas de inflação e crescimento. “Imagine, então, os mais pobres. Para comparação, o PIB dos EUA é de 22 trilhões de dólares, enquanto o brasileiro é de 1,6 trilhão.” O economista ressaltou que o auxílio emergencial foi necessário em todo o mundo, devido à pandemia e interrupção do setor de serviços. “Isso implicou aumento de preços, já que a demanda por produtos aumentou, e também houve desorganização da cadeia global de produção.”